Em Brasília, as emendas parlamentares tomam conta das discussões. Os novos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, iniciaram seus mandatos estabelecendo suas prioridades. Eles não pretendem aceitar uma quantidade menor de emendas e buscam a liberação das que estão atualmente retidas.
No Congresso Nacional, entre as lideranças partidárias, é amplamente comentado que as emendas representarão uma exigência significativa ao presidente Lula em negociações para aumentar o apoio aos projetos do governo nas duas Casas. Contudo, a liberação dessas emendas depende substancialmente das decisões do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal.
Recentemente, uma operação da Polícia Federal reforçou o argumento do novo magistrado do STF, que defende a necessidade de transparência e rastreabilidade das emendas. O presidente da Câmara, Motta, já mencionou que haverá um esforço para implementar regras mais claras. Entretanto, é evidente que, no terceiro governo Lula, a disputa pelas emendas continuará a ser um fator determinante na dinâmica política em 2025, mantendo a mesma relevância que teve no ano anterior.
