A maioria da população dos Estados Unidos se opõe a um congelamento temporário dos gastos federais para programas domésticos, conforme proposto pelo presidente Donald Trump. Uma pesquisa recente realizada pela Reuters/Ipsos revelou que, entre os entrevistados, 62% são contra essa medida, enquanto 34% demonstraram apoio. Em contrapartida, a pesquisa indicou que 56% dos participantes apoiam a ideia de congelar os programas de assistência externa financiados pelo governo dos EUA, com 40% se opondo a essa proposta.
A administração da Casa Branca anunciou, na semana anterior ao levantamento, a intenção de congelar uma parte significativa dos gastos domésticos, mas essa ação foi suspensa por decisão judicial antes que pudesse ser implementada. Apesar disso, alguns pagamentos relacionados à saúde e assistência infantil já foram interrompidos. O governo justificou o congelamento como uma medida necessária para controlar despesas associadas a programas de diversidade e outros projetos que está tentando eliminar, embora posteriormente tenha abandonado essa iniciativa.
Além disso, a Casa Branca ordenou cortes substanciais nos gastos com ajuda externa, o que gerou uma crise financeira para muitos prestadores de serviço. Muitos deles enfrentam dificuldades, resultando em demissões e contas acumuladas que totalizam milhões de dólares.
Desde o início de seu mandato em 20 de janeiro, Trump introduziu diversas novas políticas. Entre elas, está a reintegração de membros das Forças Armadas que foram dispensados por se recusarem a se vacinar contra a Covid-19. De acordo com a pesquisa, 59% dos entrevistados apoiam essa reintegração, enquanto 37% se opõem.
O apoio público também foi moderado em relação a outras iniciativas de Trump, como a proposta de eliminar programas de diversidade, equidade e inclusão nas Forças Armadas. Aproximadamente 46% dos entrevistados apoiam essa ação, enquanto 49% estão contra. Além disso, somente 40% dos norte-americanos apoiam a ordem que proíbe a entrada de pessoas transgênero nas Forças Armadas, com 55% expressando oposição a essa proibição.