Fernando De Leon, um bilionário com uma trajetória singular, é filho de pais mexicanos e nasceu no Texas, Estados Unidos. Graças à cidadania americana adquirida ao nascer, ele pôde estudar nos EUA apesar de sua família residir no México. Desde cedo, De Leon teve uma experiência de vida única, cruzando a fronteira diariamente para assistir às aulas. Aos 13 anos, ele se tornou o responsável pelo sustento da família, convencendo empresários do setor imobiliário americano a contratar seus serviços de tradução para projetos internacionais.
Em 2006, De Leon fundou a Leon Capital, uma empresa que inicialmente se dedicou ao desenvolvimento de terrenos para construtoras e, posteriormente, expandiu para a construção de prédios residenciais. Hoje, a empresa é um conglomerado diversificado que abrange 11 setores, incluindo odontologia, saúde mental e seguros, gerando receitas superiores a 800 milhões de dólares. De Leon possui pelo menos 70% de cada uma de suas subsidiárias, acumulando uma fortuna estimada em 2,8 bilhões de dólares.
Recentemente, De Leon foi homenageado com o Prêmio Horatio Alger, um reconhecimento notável para aqueles que superaram dificuldades e se destacaram como líderes. Em entrevistas, ele compartilhou algumas lições sobre seu caminho ao sucesso.
Um dos princípios defendidos por De Leon é a construção de negócios que melhorem a vida das pessoas. Ele enfatiza que, nos Estados Unidos, aqueles que são recompensados são os que criam valor para os outros. Segundo ele, o sucesso no capitalismo está relacionado ao impacto positivo que um empreendimento pode ter sobre um grande número de indivíduos.
Além disso, De Leon ressalta a importância de manter uma mentalidade cautelosa em relação ao dinheiro, uma atitude moldada por sua infância em um ambiente de escassez. Ele acredita que essa mentalidade o ajuda a evitar a complacência e a tomar decisões financeiras prudentes.
A criação de riqueza, segundo De Leon, está intimamente ligada à posse de um negócio. Para ele, ser proprietário de uma empresa é fundamental para garantir um esforço real que leve ao sucesso. Ele critica o modelo de private equity, onde os investimentos são frequentemente vendidos após alguns anos, em vez de serem mantidos a longo prazo.
Outra crença importante para De Leon é a imersão em diversas culturas. Ele argumenta que essa experiência amplia a visão de mundo e pode beneficiar os negócios de maneira significativa, oferecendo uma compreensão mais profunda do comportamento humano.
Ao recrutar novos colaboradores, De Leon busca pessoas com pensamento não convencional e resiliência. Ele acredita que é essencial ter líderes capazes de enfrentar desafios sem desistir diante das dificuldades.
Para garantir a eficácia de suas operações, De Leon enfatiza a necessidade de que seus gerentes sejam especialistas em suas áreas e conheçam todos os aspectos dos negócios que gerenciam. Ele considera crucial que eles possam responder a perguntas detalhadas e tomar decisões informadas.
Por fim, De Leon aconselha a análise minuciosa da concorrência, procurando identificar fraquezas e maneiras de superar práticas bem-sucedidas dos concorrentes. Ele acredita que, ao fazer isso, é possível construir um negócio competitivo em qualquer setor.
