O aumento significativo nos preços dos ovos, que atingiu uma elevação de 350%, resultando em um custo de US$ 13 a dúzia, tem levado muitos cidadãos americanos a considerar a opção de alugar galinhas. Esta prática, disponível em estados como Maryland e Virgínia, apresenta um custo que varia entre US$ 500 e US$ 600 para um período de seis meses. Grande parte dessa alta nos preços é atribuída a um surto de gripe aviária que resultou no abate de milhões de aves. Para enfrentar essa crise, o governo dos Estados Unidos anunciou um plano de investimento de US$ 1 bilhão, dedicado ao combate à gripe aviária e à estabilização do mercado de ovos.
Os especialistas ressaltam que, para aqueles que decidirem criar galinhas em casa, é essencial adotar cuidados apropriados, como garantir ventilação adequada e cozinhar os ovos para mitigar riscos de contaminação. Desde 2022, a produção de ovos sofreu severas interrupções devido ao surto, o que catalisou o aumento dos preços. Como parte das medidas para contornar a situação, o governo está considerando aumentar as importações de ovos e reduzir as exportações, visando controlar os preços no mercado interno.
Entretanto, a situação é analisada não apenas sob a perspectiva de uma crise de saúde animal. Críticos apontam que grandes empresas do setor estão se beneficiando financeiramente do aumento nos preços, levantando questões éticas sobre a situação. Além disso, há solicitações para investigações aprofundadas sobre o aumento dos preços, com o objetivo de compreender melhor as dinâmicas do mercado e proteger os interesses dos consumidores.
