O presidente dos Estados Unidos afirmou que não haverá mais tolerância em relação à postura do presidente ucraniano em rejeitar uma trégua sem garantias de segurança. Em comentários recentes, o líder americano destacou que essa posição não poderá se manter por muito tempo. As declarações foram uma reação a afirmações de Zelensky, que declarou que o fim da guerra ainda está distante.
O presidente dos EUA acusou Zelensky de não visar a paz enquanto houver apoio por parte do governo americano e, em um encontro tenso na Casa Branca, ameaçou retirar a assistência em caso de ausência de uma postura mais conciliadora. Além disso, o secretário de Estado dos EUA manifestou a disposição de Washington em se abrir para negociações em busca da paz na Ucrânia.
A administração americana está empenhada em trabalhar em uma solução diplomática para o conflito. Entretanto, a posição de Trump, que sugere que Zelensky não está preparado para a paz, ressoa com a narrativa russa, que propõe que o presidente ucraniano seja “forçado” a assinar um acordo.
Durante a reunião entre Zelensky, Trump e o vice-presidente, as divergências sobre as garantias de segurança solicitadas por Kiev foram evidentes. A Ucrânia busca um entendimento que garanta proteção e acesso a recursos minerais.
Os aliados europeus mantêm um tom cauteloso. O presidente da França mencionou a possibilidade de uma trégua temporária, mas o Reino Unido indicou que não há consenso sobre essa proposta no momento. Uma cúpula sobre a Ucrânia e segurança europeia está agendada para breve, em Bruxelas.
Zelensky reiterou, em coletiva de imprensa, sua oposição a um cessar-fogo sem garantias reais de segurança, enfatizando que isso representaria um fracasso global. Ele citou violação em acordos anteriores como razões para sua postura firme. Respondeu também a críticas de Trump referente ao adiamento de eleições, enfatizando que já havia considerado renunciar em troca de paz.
Enquanto as discussões políticas progridem, a situação militar se mantém intensa. Recentemente, destacados líderes europeus reafirmaram apoio à Ucrânia e se comprometeram em fortalecer as suas defesas. Na frente de combate, os militares russos apresentaram um avanço reduzido no território.
Em um recente ataque na região de Dnipropetrovsk, um míssil russo causou diversas fatalidades e feridos, enquanto o Exército russo continua avançando sobre áreas estratégicas, aumentando a pressão sobre as forças ucranianas.