O presidente dos Estados Unidos anunciou um aumento nas tarifas sobre as importações chinesas, elevando a taxa de 10% para 20%. Essas novas tarifas estarão em vigor a partir de terça-feira, dia 4.
A China expressou seu descontentamento em relação a essa decisão, com um porta-voz do Ministério do Comércio comentando que o país está “profundamente insatisfeito” e se opõe firmemente à medida. As tarifas foram implementadas sem negociações prévias com as nações afetadas, levando a reações no mercado financeiro asiático, onde o Nikkei, Hang Seng, SZSE Component e China A50 apresentaram quedas significativas.
Além disso, foi informado que a implementação de tarifas recíprocas contra outros países começará em 2 de abril. A China está atualmente considerando suas próprias contramedidas, que podem envolver tarifas adicionais e outras ações que não sejam tarifárias, com possível impacto em produtos agrícolas e alimentícios provenientes dos Estados Unidos.
O aumento das tarifas foi justificado como uma maneira de equilibrar a balança comercial e responsabilizar a China por sua suposta inação no combate ao tráfico de fentanil. Esta situação exemplifica a crescente tensão nas relações comerciais entre as duas potências, que enfrentam desafios em vários setores.