O CFO da B3, André Milanez, afirmou que a melhora nos resultados financeiros do ano passado foi impulsionada pela diversificação dos negócios além do mercado de ações. No quarto trimestre de 2024, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, representando um crescimento de 13,6% em relação ao trimestre anterior. A diversificação é vista como um fator crucial para mitigar os impactos de um mercado acionário mais fraco, além de adicionar valor aos serviços oferecidos aos clientes. A ampliação da oferta de serviços é considerada uma estratégia para melhor atender às necessidades dos investidores.
A B3 tem direcionado investimentos para serviços de tecnologia e dados, além de ter ampliado sua gama de produtos no mercado acionário. Essa expansão é considerada essencial para assegurar o crescimento sustentável da empresa. Nos setores em que a B3 já atua, ainda há considerável potencial para o lançamento de novos produtos, incluindo derivativos e criptoativos. De acordo com Milanez, houve um avanço significativo no desenvolvimento de novas classes de ativos, incluindo ETFs, BDRs e fundos de investimento imobiliário, com crescimento superior a 40% nesses segmentos.
Milanez também explicou como essa abordagem estratégica impactou positivamente o lucro líquido no último trimestre de 2024. O relatório indicou um aumento de quase 14% no lucro, refletindo um crescimento robusto nas receitas, que aumentaram cerca de 7%. Essa performance é descrita como bastante satisfatória na maioria dos negócios da B3. Ele destacou que o resultado positivo nas receitas, combinado com um controle eficaz das despesas, que também cresceram de maneira controlada, contribuiu para o crescimento robusto do lucro em comparação com o trimestre anterior.