4 março 2025
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China impõe tarifas sobre alimentos dos EUA, intensificando a tensão comercial

A partir de 10 de março, a China implementará tarifas adicionais de 10% a 15% sobre uma variedade de produtos alimentícios importados dos Estados Unidos, incluindo soja, trigo e frango. Esta medida surge como uma reação direta às tarifas que já foram impostas pelos Estados Unidos, intensificando a guerra comercial entre os dois países. A decisão coincide com as expectativas de que Xi Jinping anunciará novas políticas econômicas com o objetivo de minimizar as perdas nas exportações chinesas.

As tarifas variam conforme o produto, impondo uma taxa de 15% sobre frango, trigo, milho e algodão, e uma taxa de 10% sobre sorgo, soja, carne suína, carne bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios, conforme informado pelo Ministério das Finanças da China.

Além das tarifas, a China adicionou 10 empresas americanas a uma lista de entidades consideradas não confiáveis, além de restringir 15 outras companhias. Essas novas tarifas têm um impacto significativo nas exportações agrícolas dos Estados Unidos, especialmente em um momento crítico para os agricultores do país. O futuro da soja, uma das principais commodities exportadas, já registrou uma queda de aproximadamente 0,6% na bolsa de Chicago, sinalizando preocupações no setor.

Embora a resposta da China seja vista como menos rigorosa do que as medidas tomadas na primeira fase da guerra comercial, ocorrida entre 2018 e 2019, as tensões comerciais entre as duas nações permanecem elevadas. Entre as recientes ações do governo chinês, destaca-se a proibição da importação de máquinas de sequenciamento genético da empresa Illumina e a divulgação de um documento oficial relacionado ao controle da produção de fentanil.

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