Recentemente, os Estados Unidos suspenderam toda a ajuda militar destinada à Ucrânia. Essa decisão foi tomada após desavenças entre líderes na capital americana, Washington.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, expressou sua disposição para colaborar com Donald Trump na busca de um acordo de paz com a Rússia. Essa declaração foi feita em um breve comunicado nas redes sociais, especialmente em resposta à recente suspensão da assistência militar dos Estados Unidos. Zelensky destacou a importância de um entendimento sobre recursos minerais e segurança com os Estados Unidos, mesmo em um contexto de crescente tensão. A interrupção da ajuda militar gera preocupações sobre a capacidade de defesa da Ucrânia. Além disso, Zelensky sugeriu a realização de negociações, propondo a troca de prisioneiros e a implementação de uma trégua tanto no ar quanto no mar, caso a Rússia esteja disposta a uma resposta semelhante.
Em suas declarações, Zelensky reiterou o compromisso da Ucrânia com a paz, afirmando que nenhum dos cidadãos deseja uma guerra interminável. Ele enfatizou que o país está pronto para retornar à mesa de negociações o mais rápido possível, com o objetivo de alcançar uma paz duradoura. O líder ucraniano destacou que ninguém anseia mais por paz do que o próprio povo da Ucrânia e que sua equipe está disposta a trabalhar no processo de negociações.
O presidente ucraniano acredita que um acordo sobre recursos naturais poderia ser um passo importante para garantir uma maior segurança para a nação. Diante do fortalecimento das relações entre a Casa Branca e o Kremlin, a Ucrânia busca apoio de seus aliados europeus. O primeiro-ministro Denys Shmyhal reafirmou o compromisso da Ucrânia em cooperar com os Estados Unidos, destacando a prontidão das forças ucranianas para se defender efetivamente.
Em resposta a essa situação delicada, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um plano ambicioso que visa mobilizar 800 bilhões de euros, com o objetivo de fortalecer a defesa da Europa e proporcionar apoio militar à Ucrânia. Este plano contempla a possibilidade de empréstimos para aumentar os investimentos em defesa, além de um mecanismo que permitirá aos países utilizarem seus orçamentos nacionais para elevar os gastos nessa área.