10 março 2025
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Ratinho Jr. Faz Crítica Aguçada a Lula Após Anúncio Surpreendente

O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), utilizou a divulgação de um pacote federal de medidas destinado a reduzir os preços dos alimentos como oportunidade para criticar a gestão do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, ele questionou: “Só agora?”. O conteúdo incluiu trechos de notícias que destacam que o Paraná já implementa a isenção de impostos sobre produtos da cesta básica há um tempo considerável, encerrando com a afirmação “Método Paraná sempre na frente”.

De acordo com um estudo realizado em 2023 pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Paraná é identificado como o estado com a maior quantidade de itens da cesta básica que estão isentos da cobrança de ICMS. O levantamento revelou que, dos 32 produtos mais consumidos no Brasil, 21 já estavam isentos no estado, incluindo carnes bovina e de frango, ovos, queijos, arroz, café e açúcar. Os estados que seguem o Paraná em quantidade de isenções são o Amazonas, com 17 itens, e Mato Grosso e o Distrito Federal, ambos com quatro.

Na última quinta-feira, dia 6, o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, anunciou várias ações que estão sendo implementadas com a finalidade de reduzir os preços dos alimentos para a população. Parte dessas ações envolve um pedido aos governadores para que eliminem os tributos sobre os produtos da cesta básica, visto que alguns estados ainda aplicam ICMS sobre esses itens, o imposto estadual sobre mercadorias e serviços.

A principal estratégia do governo, entretanto, vai além e busca a eliminação das tarifas de importação para diversos produtos, entre os quais se incluem café, carne, açúcar e azeite de oliva.

Em um contexto político mais amplo, Ratinho Jr. é visto como aliado de Jair Bolsonaro e está entre os possíveis candidatos à Presidência da República em 2026, especialmente no cenário em que Bolsonaro não possa concorrer, já que este foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030.

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