No início dos anos 1990, o Papa Francisco, então bispo auxiliar de Buenos Aires, esteve envolvido em uma situação peculiar relacionada ao futebol argentino. Conhecido por ser um fervoroso torcedor do clube San Lorenzo, ele costumava acompanhar as partidas de perto. Em uma dessas ocasiões, Francisco dirigiu-se ao vestiário antes de um jogo importante, mas foi solicitado a sair pelo treinador da equipe.
Naquele período, o bispo tinha o hábito de benzer os jogadores antes das partidas. No entanto, o técnico Alfio Basile pediu que Jorge Bergoglio se retirasse do vestiário, temendo que sua presença pudesse trazer má sorte ao time.
Fernando Miele, presidente do San Lorenzo e testemunha do incidente, relatará que Basile afirmou: “Eu fui contratado justamente porque o San Lorenzo não ganha de ninguém! Pode mandar embora esse azarado.” O Papa Francisco já compartilhou várias histórias sobre sua conexão com o San Lorenzo, revelando que herdou de seu pai a paixão pelo clube.
Anos depois, o pontífice continuou a acompanhar os jogos da equipe e, após a conquista da Copa Libertadores em 2014, recebeu os jogadores e diretores do San Lorenzo no Vaticano.
