A Autoridade Eleitoral Central da Romênia decidiu, no dia 9 de outubro, barrar a candidatura de Calin Georgescu, um candidato de extrema direita com vínculos pro-Rússia, que buscava disputar a reeleição presidencial em maio. Essa decisão, considerada antidemocrática por líderes de partidos de extrema direita, poderá ser contestada no Tribunal Constitucional.
Recentemente, o Tribunal Superior do país havia invalidado uma votação que ocorreria dois dias antes do segundo turno em dezembro, alegando interferência russa em favor de Georgescu, uma acusação que foi negada por Moscou. Georgescu havia formalizado sua candidatura à reeleição na sexta-feira, dia 7 de outubro, em um cenário repleto de incertezas quanto à sua elegibilidade.
O candidato enfrenta uma investigação criminal relacionada a seis acusações, que incluem a ligação a uma organização fascista e a disseminação de informações falsas sobre financiamento de campanha. Ele nega todas as alegações de irregularidades.