No dia 7 de outubro, o Tribunal de Justiça de São Paulo revogou a prisão preventiva do policial reformado Eneas Jose Da Silva, de 56 anos. Ele havia sido detido em flagrante em uma estação de metrô da capital paulista após disparar contra um estudante de 21 anos. A juíza Isadora Moro foi responsável pela decisão, que incluiu a imposição de medidas cautelares, como a obrigatoriedade de comparecer ao Juízo a cada dois meses.
Dentre as restrições impostas a Silva, está a proibição de deixar sua residência na região onde reside por um período maior de oito dias sem autorização judicial. Além disso, o porte de arma de fogo do ex-PM foi suspenso e ele não poderá estabelecer contato com as testemunhas do incidente. Também foi determinado que o policial reformado deve permanecer em casa entre 22h e 6h. O descumprimento dessas condições pode resultar na reestabelecimento da prisão preventiva.
Imagens capturadas pelas câmeras de segurança do metrô documentam a ocorrência que resultou na morte do jovem na estação Vila Matilde, em uma noite de quinta-feira, 20 de setembro. As gravações mostram que a discussão inicial entre o policial e a vítima começou dentro do vagão. A briga escalou rapidamente, com ambos trocando socos e chutes. Após ser derrubado, Eneas Jose Da Silva disparou sua arma contra o jovem, que chegou a correr por cerca de 200 metros antes de tentar utilizar a escada rolante, onde acabou caindo.
