A análise no local da tragédia envolvendo a adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, será realizada à noite para facilitar a aplicação do luminol, um composto químico utilizado para identificar vestígios de sangue. A ação ocorrerá em uma residência que possivelmente serviu como cativeiro, e a polícia está mantendo o espaço sob proteção. Um cão treinado para a detecção de manchas de sangue também fará parte da investigação. A casa pertence a um dos suspeitos do crime.
A jovem desapareceu após deixar seu trabalho como operadora de caixa em um shopping. Testemunhas relataram que Vitória parecia ter um comportamento atípico antes de entrar em um ônibus. Ademais, foi observado que dois homens a seguiam nas imediações de sua residência, e um carro relacionado a um ex-namorado da vítima foi identificado na área. Ela nunca retornou para casa. De acordo com um relatório da Polícia Civil, houve inconsistências no depoimento do pai da jovem, Carlos Alberto de Sousa, que chegou a ser investigado, mas foi descartado como suspeito. O advogado do pai afirma que ele não tem ligação com o crime e ressalta que o relatório é preliminar, evidenciando que as investigações ainda estão em andamento.
