sábado, fevereiro 1, 2025
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Netanyahu descreve libertação de reféns como emocionante

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O governo de Israel, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, publicou um vídeo neste domingo (19) que retrata a reação do premiê ao saber que três reféns israelenses foram libertadas pelo Hamas. As reféns retornaram a Israel poucas horas após a implementação do cessar-fogo em Gaza. “Elas estão saindo da escuridão para a luz. Estão deixando a escravidão e voltando à liberdade”, afirmou Netanyahu durante uma conversa com o Brigadeiro-General (Res.) Gal Hirsch, que é o coordenador para os reféns e desaparecidos.

Hirsch informou Netanyahu por telefone sobre a reunião das reféns, Romi Gonen, Doron Steinbrecher e Emily Damari, com as Forças de Defesa de Israel em Gaza. No vídeo, Netanyahu questiona: “Elas já cruzaram a fronteira para Israel?”. A resposta de Hirsch é: “Está acontecendo neste exato momento.” O primeiro-ministro então conclui: “Assim que acontecer, me avise que elas estão em nosso território. Este é um dia de grande emoção. Estas são as primeiras reféns que estamos recuperando nesta fase. Gal, por favor, transmita a elas: Romi, Doron e Emily – uma nação inteira as abraça. Bem-vindas de volta a casa.”

O Exército de Israel informou que as três israelenses se reencontraram com suas mães em um local dentro de Israel, próximo ao kibutz e ao festival de música onde foram sequestradas durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. O acordo de cessar-fogo em Gaza será realizado em três etapas, sendo a primeira com duração de 42 dias. Inicialmente, 33 reféns mantidos pelo Hamas e seus aliados desde 7 de outubro de 2023 serão libertados, sendo que três delas já foram soltas neste domingo (19). Em contrapartida, Israel deverá liberar “centenas” de prisioneiros palestinos e acredita que a maioria dos reféns que serão soltos na primeira fase do acordo está viva.

O conflito na Faixa de Gaza, que se intensificou desde o ano passado, se deu em resposta à invasão do Hamas, resultando na morte de 1.200 pessoas, de acordo com fontes israelenses. O grupo não reconhece Israel como um Estado e reivindica a terra israelense como parte da Palestina. O primeiro-ministro Netanyahu reafirmou sua intenção de eliminar a capacidade militar do Hamas e recuperar os reféns em Gaza. Além dos ataques aéreos, o Exército israelense realiza operações no território palestino, causando deslocamento significativo da população de Gaza. A ONU e várias organizações humanitárias apontam para uma crise humanitária grave na região, marcada pela escassez de alimentos, medicamentos e o aumento de doenças.

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