sábado, fevereiro 1, 2025
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Galvão Bueno rende tributo a Léo Batista: “Ícone das emoções”

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Ex-companheiro de Léo Batista na Globo, o narrador Galvão Bueno utilizou suas redes sociais para prestar uma homenagem ao apresentador que faleceu no último domingo (19), no Rio de Janeiro, aos 92 anos. Galvão, que compartilhou com Batista diversas experiências esportivas e coberturas no canal, apresentou um vídeo de seu último encontro com o amigo.

“Meu último encontro com Léo Batista! Conversamos sobre Pelé e Senna! E mais uma vez você estava certo, Léo! Só morre de verdade quem realmente é esquecido! Você continuará a viver, sempre, como um gigante das emoções!”, escreveu o narrador em sua conta no Instagram. Durante sua carreira, Léo Batista participou de diversas coberturas marcantes no esporte.

Em 1950, o jornalista esteve presente no Maracanã durante a derrota do Brasil para o Uruguai, um jogo que ficou famoso como “Maracanazo”. Naquela época, Batista trabalhava na Rádio Difusora de Piracicaba, no interior de São Paulo. Já na Globo, onde alcançou reconhecimento nacional, o apresentador esteve à frente de programas importantes e participou de coberturas históricas do esporte global.

No ano de 1972, Léo Batista fez parte da equipe que reportou a Olimpíada de Munique, o primeiro evento transmitido ao vivo por satélite. Ele atuou como âncora dessa cobertura, trabalhando ao lado de outro grande nome do jornalismo esportivo brasileiro, Luciano do Valle. Batista, que produzia boletins diários dos Jogos Olímpicos, foi o responsável por noticiar o atentado terrorista que afetou 11 integrantes da delegação de Israel.

O jornalista acompanhou um total de 14 edições dos Jogos Olímpicos pela Globo, desde Munique 1972 até Paris 2024. Além das coberturas memoráveis de Olimpíadas e Copas do Mundo, Léo Batista se destacou ao ser o primeiro narrador de Fórmula 1 do canal, e também teve o privilégio de ser a primeira voz a transmitir campeonatos de surfe no Brasil. Em 1994, ele comunicou na Globo a morte de Ayrton Senna. “Eu não passei a vida inteira apenas narrando golzinhos de futebol. Fiz muitas coisas significativas”, brincou o jornalista no documentário que retratou sua trajetória.

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