A Ministra do Meio Ambiente anunciou que não tem a intenção de se candidatar novamente à Presidência do Brasil. Em suas declarações, enfatizou que seu foco está em colaborar com a formação de uma “frente ampla” em prol da democracia. Marina Silva já concorreri às eleições presidenciais em quatro ocasiões: 2010, 2014, 2018 e 2022, quando foi eleita deputada federal.
A ministra afirmou explicitamente: “Não serei mais candidata à Presidência. Não me coloco nesse lugar”. Ela destacou que, embora sempre perceba a política como um processo dinâmico, sua prioridade atual é garantir a continuidade dos esforços em defesa da democracia e da frente ampla.
Marina Silva também mencionou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) terá uma atuação técnica em relação ao licenciamento da exploração de petróleo na Margem Equatorial. Apesar de o IBAMA já ter negado um pedido de exploração, existe uma pressão crescente para que o presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, aprove a licença necessária para a atividade.
Essa pressão é originada não só do presidente Lula, mas também do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que está promovendo modificações no processo de emissão de licenças. O ministro assegurou que as pesquisas na região serão conduzidas de forma sustentável. Não obstante as pressões, Marina Silva ressaltou que não se sente pressionada dentro do governo.
A ministra explicou que “se todas as dificuldades forem superadas durante o processo de licenciamento, a licença pode ser concedida. Caso contrário, ela é negada. Mas é uma decisão técnica”.