12 março 2025
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São Paulo Solicita a Remoção de Árbitro e Avisa que Pode Despriorizar o Paulistão de 2026

O São Paulo Futebol Clube enviou um ofício à Federação Paulista de Futebol para expressar insatisfação em relação à arbitragem de Flávio Rodrigues de Souza durante o clássico contra o Palmeiras, que ocorreu na semifinal do Campeonato Paulista. No documento, o clube solicitou a exclusão de Rodrigues do quadro de árbitros da FPF e avalia a possibilidade de não utilizar a equipe principal no Campeonato Paulista de 2026. O ofício foi assinado por membros da diretoria, incluindo o presidente, diretor e executivo de futebol.

Além de criticar a arbitragem, o São Paulo também se posicionou contra declarações feitas por Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF, relacionadas ao jogo. Após a partida, o presidente revelou ter conversado com o goleiro Rafael e pediu desculpas. O texto do São Paulo mencionou que a apresentação de ofícios e reclamações formais por clubes em relação a erros de arbitragem é comum no futebol brasileiro, indicando um padrão de insatisfação mesmo com o uso de tecnologia como o VAR.

O São Paulo destacou que a sua reivindicação se baseia em erros de arbitragem que comprometeram o jogo. No documento, foi afirmado que a partida será lembrada como um dos maiores escândalos de arbitragem no futebol, citando uma marcação de pênalti que consideram inaceitável e que causou danos severos ao clube. O texto pediu à FPF que não tentasse justificar as falhas dos árbitros, mas sim que reconhecesse os erros e tomasse medidas corretivas urgentes.

A carta expressou descontentamento com a declaração do presidente da FPF, que classificou a decisão dos árbitros como “plausível”, insinuando que a responsabilidade pela falta foi do goleiro Rafael. O São Paulo refutou essa ideia, argumentando que a marcação de um pênalti inexistente não pode ser considerada plausível e destacou que a FPF deveria ter se desculpado pelo erro e se comprometido a melhorar a arbitragem.

O texto ressaltou que, após a marcação precipitada do pênalti, o árbitro deveria ter consultado o VAR para verificar a natureza do contato entre os jogadores. Uma descrição detalhada da jogada foi fornecida, indicando que o atacante do Palmeiras teria simulado a falta. Afirmou-se que a análise do lance foi clara para todos que assistiram ao jogo e que a maioria dos comentaristas de arbitragem também reconheceu o erro.

O ofício continuou perguntando à FPF qual a função dos árbitros do VAR se não interveem em lances que claramente necessitam de revisão. O São Paulo enfatizou que a tecnologia deve ser utilizada para evitar decisões injustas que podem alterar o resultado de uma partida decisiva.

A carta também trouxe à tona a questão do histórico do árbitro do VAR, que tinha sido afastado por erros em outras partidas, e apontou que a FPF deveria ter mais cuidado ao escalar árbitros para jogos importantes. Além disso, destacou-se a insatisfação com a data da partida, que não foi agendada para o final de semana, um momento mais tradicional para o futebol.

O São Paulo apontou que os erros de arbitragem não se limitaram apenas à marcação do pênalti, mas incluiram uma série de faltas cometidas pela equipe adversária, que não foram devidamente penalizadas. Essa situação levou o clube a refletir sobre sua posição no campeonato, considerando que tem sido um defensor da competição estadual em anos anteriores.

O texto conclui mencionando que o projeto esportivo do São Paulo foi prejudicado pela forma como a partida foi conduzida e expressa a esperança de que o clube se reerguerá. Entretanto, deixou claro que a FPF não pode se manter inerte diante dos problemas identificados e que um posicionamento da entidade é aguardado.

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