sexta-feira, janeiro 31, 2025
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10 áreas promissoras para investir em 2025

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Empreender é o desejo de 60% dos brasileiros, aponta o relatório mais recente da GEM (Global Entrepreneurship Monitor) em parceria com o Sebrae. Embora enfrentar os desafios de administrar um negócio próprio seja uma tarefa complexa, muitos buscam a liberdade e a autonomia que vêm com o empreendedorismo. Cerca de 51 milhões de adultos no Brasil têm como meta de curto prazo abrir sua própria empresa. O anseio se torna mais forte nos meses de dezembro e janeiro, quando muitos planejam seus objetivos para o novo ano. A concretização desses planos depende, em grande parte, de uma análise detalhada de mercado e da identificação de setores promissores, visando investimentos que estejam alinhados com os interesses e conhecimentos dos potenciais empreendedores.

A responsável pela coordenação nacional do Sebrae, Luciana Macedo, ressalta que as áreas mais promissoras para 2025 serão uma continuação dos setores que se destacaram em 2024. Isso se deve ao fato de que as transformações no mercado tendem a ocorrer lentamente, e as tendências de negócio, embora em constante evolução, já estão integradas nos setores e na forma como operam. Luciana explica que nem sempre surgem novos negócios, mas são os modelos de negócios inovadores que fazem a diferença. Por exemplo, no setor de vestuário, a escolha entre ter uma loja física ou online, bem como a decisão de vender em redes sociais ou em ambas as opções, mostra como o modelo de negócio pode variar.

Luciana é a idealizadora da plataforma Ideias de Negócio, uma iniciativa do Sebrae que oferece conteúdos informativos para capacitação de empreendedores. Desde a sua criação, há mais de 10 anos, a plataforma disponibiliza e-books e manuais com orientações práticas para aqueles que desejam abrir uma empresa. Os materiais incluem desde informações jurídicas essenciais até sugestões de localização e os equipamentos necessários, além de estimativas de investimento inicial. Segundo dados do Sebrae, mais de 400 segmentos diferentes são abordados na plataforma, e as tendências atuais revelam que os novos empreendimentos se concentram em áreas que exigem capital inicial baixo, mas oferecem alta rentabilidade, como corretagem de imóveis, design gráfico, distribuição de bebidas e consultorias.

Além disso, Luciana destaca que os setores que possibilitam o trabalho independente e autônomo se tornaram populares, especialmente como uma fonte de renda complementar. “Esse tipo de atividade demanda um investimento menor e pode ser realizado em horários flexíveis, servindo como um segundo emprego,” afirma. A pesquisa também indica que a possibilidade de trabalhar remotamente, uma tendência que se intensificou durante a pandemia, continuará como uma característica marcante. “A globalização dos mercados digitais e o comércio online oferecem a chance de trabalhar de casa, sem precisar investir em um espaço físico”, complementa a especialista.

Exemplos práticos podem ser observados na Dbout Mídia, que adotou o trabalho remoto desde seu início. Luís Parrela, CEO da empresa, explica que essa estratégia foi adotada para proporcionar liberdade aos colaboradores e para aproveitar talentos de diferentes regiões do Brasil. Ao longo do tempo, a Dbout cresceu, contando atualmente com 30 funcionários e uma clientela superior a 200. Luciana também recomenda que aspirantes a empreendedores busquem conhecimento e capacitação antes de iniciar suas jornadas. “Investir em um aprendizado abrangente pode evitar muitos problemas e dificuldades que surgem de um planejamento estratégico mal elaborado,” enfatiza.

Outro recurso valioso para futuros empreendedores é o Empretec, um programa da ONU aplicado no Brasil pelo Sebrae, voltado para o desenvolvimento de habilidades de empreendedorismo. Luciana destaca que qualidades como a capacidade de avaliar riscos e a persistência são vitais para o sucesso empresarial. Em um cenário crescente, certas empresas estão implementando planos de carreiras ambiciosos para estimular o espírito empreendedor em suas equipes, como é o caso da MTG Foods. Este grupo, que compreende a rede de franquias de delivery de comida japonesa, investe no desenvolvimento de funcionários para que possam se tornar franqueados.

Raphael Koyama, CEO da MTG, compartilha que alguns de seus franqueados começaram suas carreiras na empresa sem experiência anterior e hoje são operários de suas próprias unidades. Ele destaca ainda que outros membros da equipe também estão sendo preparados para cargos de liderança e para se tornarem franqueados. Por fim, Luciana conclui que vale mais a pena que os empreendedores estejam em sintonia com suas habilidades e paixões profissionais. “É fundamental analisar suas próprias aptidões e perceber em quais áreas se sente mais confortável, pois isso aumenta a chance de sucesso,” finaliza.

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