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No último dia em que ocupou a presidência, Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, fez uma declaração no domingo, 19, sobre o cessar-fogo em Gaza e a libertação dos primeiros reféns, que ocorreu quinze meses após o início do conflito armado. Ele destacou que as tratativas para alcançar esse acordo foram algumas das mais desafiadoras que já enfrentou, mencionando que, na próxima fase, soldados deverão ser soltos e enfatizou uma nova dinâmica política no Líbano e na Síria, países que fazem fronteira com Israel.
Biden informou que as três primeiras reféns libertadas “estão fora das mãos dos raptores e parecem estar em boas condições de saúde”. Ele também observou que, nas etapas seguintes, militares deverão ser liberados. Segundo o presidente americano, existem dois cidadãos dos EUA que aguardam sua libertação. “Para as famílias, será um longo processo de recuperação. Após tanta dor e destruição, as armas foram silenciadas em Gaza”, declarou durante seu pronunciamento nesse domingo.
Além disso, Biden afirmou que negociar o cessar-fogo foi uma das experiências mais desafiadoras de sua carreira. “Essa é uma das negociações mais difíceis nas quais estive envolvido.” Ele, então, defendeu a diplomacia e a política externa dos Estados Unidos, que têm sido alvo de críticas internacionais. “Abandonar a posição que escolhemos não teria nos conduzido ao cessar-fogo que observamos agora”, afirmou.
O presidente também celebrou os novos rumos políticos nos países ao redor de Israel. “O Líbano tem a oportunidade de buscar um futuro livre do Hezbollah e a Síria, um futuro livre de Assad.” O ex-presidente sírio, que governou por vinte e cinco anos, foi deposto por opositores em dezembro.
O Hamas, por sua vez, divulgou os nomes das reféns que foram soltas: Doron Steinbrecher, de 31 anos, e Emily Damari, de 28 anos, sequestradas de seu kibutz, e Romi Gonen, de 24 anos, que foi capturada durante o Festival Supernova, um grande evento musical que ocorreu no início da guerra e foi alvo de um ataque do grupo terrorista.
