Diego dos Santos Amaral, também conhecido como “Didi”, é identificado como um dos principais suspeitos de comandar o assassinato de um denunciante ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A informação foi divulgada em um relatório final da Polícia Civil de São Paulo, acessado recentemente. As investigações sobre os assassinatos de Antônio Vinicius Gritzbach e Celso Araújo Sampaio de Novais, ocorridos em 8 de novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, apresentaram novos desdobramentos, embora a conclusão do caso ainda esteja pendente, conforme informações do Ministério Público de São Paulo.
A Polícia está analisando também a possível participação de outras pessoas na estrutura e logística do crime, ampliando as investigações sobre a organização por trás dos assassinatos.
As vítimas do caso são:
1. Antônio Vinícius Gritzbach: ex-colaborador do PCC, foi morto a tiros ao desembarcar de um voo no Aeroporto de Guarulhos. Câmeras de segurança registraram a ação de dois homens armados que desceram de um veículo preto para realizar os disparos.
2. Celso Araújo Sampaio de Novais: motorista de aplicativo, também foi fatalmente ferido a tiros no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos na mesma data.
Além das mortes, outras pessoas foram atingidas durante o tiroteio:
– Willian Souza Santos: funcionário de uma empresa terceirizada do aeroporto, de 39 anos, foi um dos feridos.
– Samara Lima de Oliveira: técnica de 28 anos, também foi atingida durante o tiroteio.
Identificações dos envolvidos no crime incluem:
– Ruan Silva Rodrigues: reconhecido como um dos executores do homicídio.
– Fernando Genauro: tenente, apontado como o motorista do veículo que transportava os executores.
– Denis Antonio Martins: cabo, identificado como outro executor do homicídio.
A investigação também destaca a presença de um olheiro, identificado como Kaue do Amaral Coelho, que teria atuado na vigilância da área durante a ocorrência do crime.
Por outro lado, Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como João Cigarreira, foi identificado como um dos mandantes, supostamente motivado pela relação conflituosa com Gritzbach, que teria cometido desvios financeiros significativos da facção criminosa.
Diego dos Santos Amaral, além de ser apontado como suspeito pelo assassinato, também é associado ao tráfico de drogas e às atividades da facção criminosa que liga os envolvidos.
Por fim, outras pessoas foram citadas como apoio na execução do crime, incluindo Tiago da Silva Ramos, Michel de Araújo Silva, Matheus Soares Brito, Gleidson de Araújo Silva, conhecido como “Quietinho”, André Luiz F. Rodrigues, apelidado de “Decão”, e Alan Hilário Lopes, também conhecido como “Rala”.