Na segunda-feira, 17 de outubro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a revogação da proteção do Serviço Secreto para Hunter e Ashley Biden, filhos do ex-presidente Joe Biden. Esta ação ocorreu após uma viagem de Hunter à África do Sul, onde ele estava em férias. Durante sua estadia, Hunter teve o acompanhamento de uma equipe composta por 18 agentes do Serviço Secreto, que não estarão mais disponíveis para protegê-lo.
A decisão de Trump foi fundamentada em suas críticas à política dos direitos humanos na África do Sul, o que levou à exclusão do país da lista de beneficiários de assistência econômica dos Estados Unidos. Em uma publicação em sua plataforma social, Trump afirmou: “Hunter Biden não receberá mais proteção do Serviço Secreto, com efeito imediato”. Além disso, o presidente colocou em dúvida a legitimidade dos perdões concedidos por Biden, afirmando que foram realizados de forma imprópria, o que poderá resultar em contestações legais.
Hunter Biden tem sido objeto de críticas devido às suas atividades comerciais na China e na Ucrânia e já enfrentou questões legais, incluindo uma condenação por posse ilegal de armas. Ele recebeu um perdão “incondicional” de seu pai antes da posse de Trump, que agora está sendo contestado.
Ashley Biden também terá sua proteção do Serviço Secreto revogada. Trump vai além ao cancelar perdões concedidos a outras pessoas, incluindo congressistas que foram investigados em conexão ao ataque de 6 de janeiro de 2021.