18 março 2025
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Seis Envolvidos na Morte de Del são Processados pela Justiça!

A Justiça aceitou, nesta segunda-feira, 17, a denúncia apresentada contra seis indivíduos envolvidos no assassinato de Antonio Vinícius Gritzbach, um empresário que atuava como delator da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Gritzbach foi morto a tiros no aeroporto de Guarulhos em novembro do ano anterior. Com essa decisão, tanto os mandantes quanto os executores do crime, incluindo três policiais militares, foram formalmente considerados réus.

A denúncia foi recebida poucas horas após a apresentação da acusação pelo Ministério Público. Os traficantes Emílio Gongorra, conhecido como Cigarreiro, e Diego Amaral, também conhecido como Didi, foram identificados como mandantes do assassinato. Ambos estão conectados ao PCC e foram alvos de mandados de prisão, mas atualmente permanecem foragidos.

Os executores do crime foram identificados como os policiais militares cabo Denis Antonio Martins, soldado Ruan Silva Rodrigues e tenente Fernando Genauro. Segundo as informações do Ministério Público, os dois primeiros realizaram os disparos, enquanto o terceiro atuou como motorista, dando apoio logístico e fuga aos atiradores. Outra pessoa, Kauê Amaral, é apontada como olheiro, responsável por monitorar a movimentação da vítima durante o desembarque e repassar informações aos executores.

Os quatro indivíduos previamente detidos tiveram suas prisões convertidas em preventivas a pedido do Ministério Público. Além do assassinato de Gritzbach, os seis denunciados também enfrentam acusações pelo homicídio de um motorista de aplicativo, morto por uma bala perdida durante o ataque, e por duas tentativas de homicídio de outras pessoas que ficaram feridas.

O assassinato de Gritzbach foi descrito como uma emboscada realizada no aeroporto, onde ele foi alvo de vários disparos de fuzil, efetuados por dois homens. A ação foi registrada pelas câmeras de segurança da instalação.

A força-tarefa que investigou o caso concluiu que o crime foi motivado por vingança, em decorrência da suposta participação de Gritzbach no assassinato de duas lideranças do PCC. Outras investigações ainda estão em andamento, visando apurar a possível colaboração de outros policiais na facilitação do crime.

No dia de sua morte, Gritzbach havia contratado uma escolta particular de policiais para garantir sua segurança durante o desembarque em São Paulo. Contudo, a escolta não estava presente no momento crucial, alegando problemas mecânicos com o veículo que os transportava ao aeroporto. Na ocasião de seu falecimento, Gritzbach estava em meio a um acordo de delação premiada com o Ministério Público, no qual revelou operações de lavagem de dinheiro do PCC e envolvimentos de policiais em atividades criminosas.

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