Em resposta aos recentes conflitos, um grupo terrorista atribuiu a culpa ao apoio contínuo dos Estados Unidos a Israel pelos ataques ocorridos na Faixa de Gaza, que resultaram em mais de 413 mortos apenas nesta terça-feira (18).
Na mesma data, os Estados Unidos declararam que o Hamas “escolheu a guerra” ao não libertar os reféns ainda em sua posse na Faixa de Gaza, enquanto as forças israelenses executavam seus bombardeios mais intensos desde o início do cessar-fogo. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Brian Hughes, enfatizou que o Hamas teve a oportunidade de soltar os reféns para prolongar a trégua, mas optou pela recusa e pela hostilidade.
Em contrapartida, a organização Hamas responsabilizou os Estados Unidos por seu apoio “ilimitado” a Israel pelos ataques mais recentes na Faixa de Gaza, que marcaram o término do cessar-fogo. Segundo dados do Ministério da Saúde da Palestina, esses ataques resultaram na morte de centenas de pessoas.
O Hamas, em um comunicado, declarou que, devido ao suporte político e militar irrestrito à ocupação israelense, Washington deve ser considerado plenamente responsável pelos massacres e mortes de mulheres e crianças em Gaza. Algumas imagens mostram palestinos em luto rezando sobre os corpos das vítimas dos ataques aéreos israelenses em hospitais da região, destacando a profundidade do impacto humanitário. Em 18 de março, Israel intensificou sua ofensiva na Faixa de Gaza desde a suspensão das hostilidades em janeiro, com equipes de resgate relatando um saldo de 220 pessoas falecidas.