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Empossado no início deste mês como o novo prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, ex-deputado federal pelo Podemos, prometeu durante sua campanha a criação de uma Guarda Civil Municipal armada. Essa iniciativa é necessária, pois Porto Velho é uma das poucas capitais brasileiras que ainda não conta com uma corporação desse tipo, ao lado de Rio Branco e Cuiabá. Nos últimos dias, a cidade enfrentou um aumento alarmante da violência, com 13 mortes registradas e ônibus sendo incendiados em conflitos entre as forças de segurança e integrantes do Comando Vermelho. Essa situação levou ao envio de tropas da Força Nacional para ajudar no combate ao crime.
Diante deste cenário crítico de segurança, Moraes enfatizou a importância de instaurar a guarda civil o mais rapidamente possível. A administração municipal está ciente de que os desafios atuais exigem uma resposta imediata e eficaz, destacando que a nova corporação terá o papel de assegurar a proteção de bens e também de áreas como escolas e hospitais. “Quando se cria uma guarda civil armada, conseguimos reduzir delitos e aumentar a sensação de segurança”, afirmou Moraes. O prefeito mencionou ainda que a fase atual envolve estudos para captação de recursos, para que seja realizado um concurso e a guarda possa ser formada rapidamente. Vale lembrar que ele já havia apresentado um projeto semelhante quando era vereador em 2013.
Além desse plano, a administração municipal planeja contratar policiais militares para atuar na segurança em seus períodos de folga, através de um projeto de “atividade delegada”, que precisa da aprovação da Câmara de Vereadores. Ele destacou que a votação está prevista para a próxima sessão legislativa. “Embora a segurança pública seja uma responsabilidade do governo estadual, não podemos ficar inativos”, finalizou Moraes.
