Débora Cristina da Silva Damasceno foi detida por engano em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, após comparecer à delegacia para relatar uma agressão doméstica. Ela permaneceu presa por três dias antes de ser liberada durante a audiência de custódia, onde o erro de identificação foi finalmente reconhecido. A detenção ocorreu devido à confusão com uma fugitiva de Minas Gerais, que enfrenta uma condenação de nove anos por tráfico de drogas. A Justiça de Minas Gerais confirmou que houve um equívoco na identificação de Débora. A Polícia Civil informou que um mandado de prisão foi executado com base em informações que apresentavam semelhanças com os dados da mulher.
A 105ª Delegacia de Polícia de Petrópolis está investigando a denúncia de agressão que levou Débora à delegacia. O advogado da mulher, Reinaldo Máximo, declarou que sua intenção é processar o Estado por danos morais e psicológicos resultantes da detenção indevida. Ele enfatizou a gravidade da situação, observando que ela não apenas comprometeu a liberdade de sua cliente, mas também causou traumas emocionais significativos.
