A rede de depilação Espaçolaser apresentou resultados significativos ao encerrar o ano de 2024. A companhia registrou um crescimento de 255% no lucro líquido, alcançando R$ 23,3 milhões, em comparação com 2023. Esse desempenho positivo também foi notável no último trimestre do ano passado, onde houve uma recuperação de um prejuízo de R$ 7,4 milhões para um lucro de R$ 9,6 milhões no mesmo período do ano anterior.
Em termos de receita líquida, o aumento foi de 2,8% de 2023 para 2024, totalizando R$ 1,03 bilhão. No quarto trimestre de 2024, a receita cresceu 1,7% em relação ao ano anterior, somando R$ 272,7 milhões. Esses números incluem ajustes que refletem a consolidação dos resultados da operação da empresa na Colômbia, após a firmatura de uma parceria estratégica com a empresa F3L.
A presidente da Espaçolaser, Magali Leite, destaca que a reestruturação da dívida realizada durante seu mandato foi crucial para a melhoria dos resultados. Um trabalho conjunto com a área comercial possibilitou aprimorar a capacidade de precificação da empresa, resultando em um aumento médio de preços de 17% ao final de 2024. Ela reforçou que essa estratégia está em continuidade, com o objetivo de capturar a elasticidade dos preços para compensar a inflação e aumentar a lucratividade.
A empresa também tem focado na redução do índice de cancelamentos, que diminuiu de 12,3% em 2023 para 10,8% em relação à receita bruta, devido a ganhos operacionais. Para otimizar a estrutura, foram feitas reduções de custos, com diminuição na despesa com pessoal em todas as áreas. A presidente mencionou a otimização de contratos com adquirentes, uma importante fonte de economia para a empresa.
Em relação à alavancagem financeira, a Espaçolaser prossegue com sua terceira emissão de debêntures, visando reduzir e alongar sua dívida. A inclusão de novos credores, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, faz parte dessa estratégia. A empresa busca rolar suas dívidas, priorizando a quitação das mais onerosas, sempre com a meta de diminuir custos. Magali Leite ressalta que, neste momento, a prioridade não é mais a recuperação, mas sim a aceleração dos resultados.