A Previ, principal fundo de pensão do Brasil, enfrenta um déficit significativo de R$ 17,5 bilhões, o que suscitou a possibilidade de mudança em sua presidência, ocupada atualmente por João Fukunaga. O governo federal, sob a liderança de Lula, está considerando essa troca em meio a uma série de críticas à gestão de Fukunaga, que, embora tenha uma carreira como sindicalista, carece de experiência no gerenciamento executivo de instituições desse porte. A justificativa apresentada pela Previ para o rombo financeiro inclui razões conjunturais, com destaque para os investimentos feitos em ações da Vale, que não geraram o retorno esperado. Essa insatisfação generalizada tem sido um fator que pode influenciar a decisão do governo quanto à liderança do fundo.
O Tribunal de Contas da União (TCU) está atualmente investigando os resultados negativos da Previ, o que reflete a seriedade da situação. Paralelamente, a Comissão de Transparência do Senado também demonstra interesse no caso, tendo aprovado um requerimento que solicita a comparecimento de Fukunaga para esclarecer os motivos por trás do déficit. É importante salientar que, devido à natureza do convite, a presença de Fukunaga não é obrigatória, levantando preocupações sobre a transparência e a prestação de contas na administração da Previ. Até o momento, não houve manifestação pública de Fukunaga acerca das críticas recebidas ou da situação enfrentada pela entidade.
