25 março 2025
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“Enviado dos EUA Responsabiliza Hamas por Novos Ataques em Gaza”

O enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, declarou, neste domingo (23), que o Hamas é responsável pelos confrontos recentes em Gaza, uma vez que rejeitou os esforços para avançar em um “acordo aceitável”. Apesar de ter afirmado estar aberto a novas abordagens, Witkoff enfatizou que a responsabilidade recai sobre o Hamas. Ele afirmou à Fox News: “Os Estados Unidos apoiam o Estado de Israel. O Hamas teve muitas oportunidades de se desmilitarizar e de aceitar a proposta de ponte”.

Após um período de relativa tranquilidade na Faixa de Gaza, resultante de um acordo de cessar-fogo alcançado em janeiro, as negociações para a prorrogação da suspensão dos combates estagnaram. Como consequência, Israel retomou os ataques aéreos e mobilizou tropas terrestres em diversas áreas da faixa. Autoridades de saúde palestinas relataram que centenas de vidas foram perdidas nos ataques mais recentes.

O ataque aéreo israelense em Gaza resultou na morte de um líder político do Hamas. Além disso, Israel advertiu que mais ataques aéreos ocorrerão após a suspensão da trégua. As autoridades dos Estados Unidos declararam à ONU que as recentes mortes em Gaza são atribuídas ao Hamas.

Witkoff apresentou seu plano “ponte” no início de março, que tinha como objetivo estender o cessar-fogo até abril, abrangendo os feriados do Ramadã e da Páscoa, para permitir negociações sobre um término permanente das hostilidades. Ele destacou: “Seríamos receptivos a um contato do Hamas? Claro que sim – não é diferente do que ocorreu no conflito na Ucrânia. Queremos pôr fim à matança, mas é importante esclarecer quem é o agressor, que é o Hamas”.

A campanha israelense em Gaza teve início após um ataque do Hamas a comunidades israelenses ao redor da faixa em 7 de outubro de 2023, resultando na morte de cerca de 1.200 pessoas, conforme dados israelenses, além do sequestro de outras 251 como reféns. Desde o início do conflito, o Ministério da Saúde palestino reportou que pelo menos 50.021 palestinos foram mortos e 113.274 feridos.

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