Um homem de 25 anos ingressou de forma imprópria no recinto da elefante Belinha, localizado no Zoológico de Brasília, na terça-feira (25). Este incidente não apenas colocou sua própria segurança em risco, mas também afetou o bem-estar do animal. A situação foi rapidamente controlada pelas autoridades, que informaram que o indivíduo enfrentará consequências legais por suas ações.
A administração do Zoológico de Brasília enfatizou a importância do cumprimento das normas de segurança, reiterando que a proteção do público e o bem-estar dos animais são prioridades institucionais. A equipe do zoológico expressou sua indignação em relação ao ato imprudente, que não só expôs o visitante a riscos, mas também poderia comprometer a saúde dos animais, ressaltando o papel do zoológico como um centro de pesquisa, conservação e educação.
A Polícia Civil do Distrito Federal, através da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA), identificou o autor de dois episódios de maus-tratos a animais, os quais geraram significativa repercussão na sociedade e afetaram a imagem de instituições públicas. O homem foi indiciado por invadir o recinto da elefante e interagir com o animal de maneira potencialmente perigosa, o que acarretou estresse ao elefante e poderá prejudicar sua saúde e rotina.
Além do episódio no zoológico, a delegacia detectou a participação do indivíduo em um incidente envolvendo um cão da raça American Bully. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o homem lançando o animal em uma piscina, ação que resultou em afogamento momentâneo. O cão foi resgatado logo após por outras pessoas presentes no local.
Essas ações são consideradas crime de maus-tratos, conforme o artigo 32, parágrafo 1-A, da Lei 9.605/98. O autor foi formalmente indiciado pela DRCA por ambas as situações, e as investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos nos crimes.
