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A casa onde Jorge Amado passou os últimos 37 anos de sua vida, situada na rua Alagoinhas número 33, no Rio Vermelho, se transformou em um memorial acessível ao público após uma reforma realizada pela Prefeitura do Salvador, em colaboração com a Fundação Jorge Amado e a família do autor.
Neste ano, Salvador deverá receber um espetáculo de artes visuais que proporcionará uma experiência imersiva dedicada aos Orixás, entidades fundamentais das religiões afro-brasileiras. Organizado por uma agência local, o projeto intitulado Jardim dos Orixás tem como objetivo “homenagear a relevância de Jorge Amado na luta pela liberdade religiosa, assim como sua ligação com as tradições de origem africana presentes em sua obra literária”.
Por meio de projeções interativas, o espetáculo traz à tona os Orixás, combinando aspectos visuais, sonoros, olfativos e tecnológicos para construir uma narrativa cativante. Cada Orixá é representado por movimentos e ações distintas, acompanhadas de trilhas sonoras que refletem suas essências e mitos, proporcionando uma experiência artística profundamente ligada à natureza e à cultura. O projeto será realizado no jardim da Casa do Rio Vermelho, que foi o lar de Jorge Amado e Zélia Gattai. A agência responsável pelo evento recebeu recentemente a autorização do Ministério da Cultura para captar até 860 mil reais por meio da Lei Rouanet.