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Em uma cerimônia realizada em Washington, no dia 21, a bispa Mariann Edgar Budde fez um apelo ao presidente Donald Trump, presente no evento, pedindo que ele “tivesse misericórdia” das comunidades afetadas pelas novas políticas de imigração e LGBTQIA+. O sermão foi parte de uma referência à tradição que ocorre no dia seguinte à posse presidencial, promovida pela catedral nacional de Washington.
Trump estava na primeira fila ao lado de sua esposa, Melania, e do vice-presidente, J.D. Vance, mantendo uma expressão seria durante toda a missa. Ao ser questionado sobre sua experiência na cerimônia, o presidente comentou que “não foi muito emocionante” e afirmou: “Não achei que foi uma boa missa, não. Eles poderiam fazer muito melhor.” Budde, em sua fala, destacou a presença de um Deus amoroso, evocando o discurso inaugural de Trump, onde ele afirmou ter sido salvo por Deus durante um atentado na Pensilvânia, com o objetivo de “tornar a América grande novamente”. A bispa continuou: “Em nome do nosso Deus, peço que tenha misericórdia das pessoas em nosso país que estão assustadas agora”, referindo-se especialmente a “crianças gays, lésbicas e transgêneros que temem por suas vidas nas mais diversas famílias”.
Na sequência, Budde abordou a questão dos imigrantes, ressaltando a importância desses indivíduos que atuam em diversas funções na sociedade, como na agricultura, limpeza de escritórios, e em hospitais durante a noite, enfatizando que, embora possam não ser cidadãos ou ter a documentação adequada, a maioria deles não é criminosa.
