O presidente dos Estados Unidos reafirmou a firmeza de sua estratégia tarifária, desconsiderando rumores sobre uma possível suspensão das tarifas impostas a parceiros comerciais. Em declaração feita em uma coletiva, ele afirmou que não há intenção de reverter essa abordagem, destacando que a aplicação de tarifas tem se mostrado eficaz. O presidente indicou que, sem a implementação dessas taxas, as negociações com outros países não teriam ocorrido.
Em sua fala, mencionou que alguns países estariam sujeitos a pagar tarifas significativas aos Estados Unidos, sugerindo que muitas dessas taxas poderiam se tornar permanentes. Ele ressaltou que as tarifas poderiam ser mantidas ou reavaliadas mediante negociações, desde que os países afetados se engajem em acordos que sejam considerados justos. O presidente também observou que várias nações têm demonstrado interesse em dialogar com o governo americano.
A China voltou a ser alvo de críticas durante a coletiva. O presidente afirmou que as tarifas dirigidas ao país asiático, anunciadas anteriormente, seriam acrescentadas a tarifas já existentes, caso a China não retirasse as suas próprias retaliações impostas na semana anterior. Ele exigiu que o país remove-se suas tarifas até um determinado horário e ressaltou que, apesar das tensões comerciais, mantém um bom relacionamento com o líder chinês.
A União Europeia também foi mencionada nas declarações do presidente. Ele criticou o bloco europeu por não oferecer um tratamento justo nas relações comerciais e pôs em destaque a expectativa de que a UE comprometesse-se a importar mais energia dos Estados Unidos, ressaltando a capacidade norte-americana de produção energética.
Além de abordar as relações com a China e a União Europeia, o presidente reafirmou sua posição sobre o acordo comercial com México e Canadá. Apesar de apoiar o acordo, ele continuou a criticar a exploração que, segundo ele, os Estados Unidos sofrem em acordos comerciais, denunciando que o país tem prejuízos significativos em suas trocas comerciais, principalmente com a China. O presidente concluiu apontando que países que se beneficiaram do comércio desigual agora buscam renegociações sobre tarifas.