A bispa Mariann Edgar Budde, que solicitou a Donald Trump que protegesse os imigrantes e respeitasse os direitos da comunidade LGBT, respondeu às críticas do presidente dos Estados Unidos em uma entrevista à CNN. Trump pediu um pedido de desculpas após o sermão de Budde durante um serviço religioso. Na entrevista, ela declarou: “Eu estava me dirigindo ao presidente porque sinto que ele está em um ponto em que se sente no controle e com poder para agir conforme seu entendimento do que é necessário. E eu queria expressar que há espaço para misericórdia, há espaço para uma ampla compaixão”.
A bispa enfatizou que seu objetivo era se comunicar de maneira que refletisse dignidade e respeito, ao mesmo tempo que desejava trazer à tona “a verdadeira humanidade das pessoas” que ela mencionou. Em sua mensagem, ela fez um apelo a Trump, defendendo a comunidade LGBT e os imigrantes. Durante a cerimônia, ela destacou: “Existem crianças gays, lésbicas e transgêneros em lares democratas, republicanos e independentes, algumas das quais temem por suas vidas”.
Ela continuou afirmando que “as pessoas que colhem nossos alimentos, que limpam nossas escritórios, que trabalham em granjas avícolas e frigoríficos, que lavam a louça após nossas refeições em restaurantes e que atuam em turnos noturnos em hospitais… podem não ser cidadãos ou não ter a documentação adequada, mas a grande maioria dos imigrantes não é criminosa”. Ela concluiu seu apelo ao declarar: “Peço que mostre misericórdia, senhor presidente, por aqueles em nossas comunidades cujos filhos temem que seus pais sejam levados, e que ajude aqueles que estão fugindo de zonas de guerra e perseguições em seus países a encontrar compaixão e acolhimento aqui”.
