sábado, fevereiro 1, 2025
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Investigadores da Coreia do Sul encaminham caso de Yoon para indiciamento

A agência responsável pela luta contra a corrupção na Coreia do Sul, que está no comando da apuração relacionada à declaração de lei marcial do presidente afastado Yoon Suk Yeol, anunciou nesta quinta-feira (23) que irá encaminhar o caso para o gabinete do promotor, a fim de que ele seja indiciado. O comunicado foi feito pelo vice-chefe do Gabinete de Investigação de Corrupção para Oficiais de Alto Nível, Lee Jae-Seung, durante uma coletiva de imprensa. Como o CIO não possui autoridade para processar o presidente, a solicitação será para que os promotores considerem o indiciamento de Yoon devido a alegações de que ele liderou uma insurreição, com abuso de poder e obstrução do exercício de direitos por parte de outros, conforme informações divulgadas.

Após a prisão de Yoon Suk Yeol ser prorrogada, houve manifestações que culminaram na invasão do tribunal. Em resposta à situação, o tribunal da Coreia do Sul decidiu manter a detenção do presidente afastado. O ex-presidente já está encarcerado desde a semana passada enquanto os investigadores estão examinando sua intenção de estabelecer a lei marcial em 3 de dezembro. Essa ação gerou grande indignação no país, embora tenha sido revogada em poucas horas pelo parlamento. O vice-chefe do gabinete também mencionou a falta de colaboração de Yoon com a investigação.

De acordo com Lee Jae-Seung, mesmo diante das graves acusações que o apontam como líder de uma insurreição, o presidente afastado não está colaborando, não respondendo aos procedimentos legais e ignorando os convites para ser interrogado. O CIO foi criado em 2021 como uma entidade independente dedicada ao combate à corrupção, encarregada de investigar autoridades de alto escalão, incluindo o presidente e seus familiares. A agência está coordenando esforços junto à polícia e ao Ministério da Defesa, enquanto os promotores também realizam suas investigações paralelas.

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