Após a autorização do registro da vacina contra Chikungunya pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde anunciou, na segunda-feira (14), que pretende solicitar a incorporação desse imunizante no Sistema Único de Saúde (SUS). A solicitação será encaminhada à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) para a adoção das medidas pertinentes. A expectativa é que, uma vez aprovada, essa ação contribua para o fortalecimento do combate à doença no Brasil.
Com isso, o número de mortes por febre amarela no estado de São Paulo chega a 29. A vacina contra Chikungunya gerou interesse e questionamentos sobre o seu funcionamento e eficácia. Dados recentes mostram que os estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná concentram 73% dos casos de dengue.
O ministro da Saúde destacou a importância do registro de uma nova vacina, ressaltando que essa é uma notícia positiva para a saúde pública, especialmente quando envolve instituições essenciais do SUS, como a Anvisa e o Instituto Butantan. A vacinação é considerada uma prioridade para a defesa da vida, e garantir sua disponibilidade é visto como um passo crucial para a proteção da população.
A Chikungunya é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue e da Zika. O vírus Chikungunya foi introduzido no Brasil em 2014, e atualmente, casos da doença estão presentes em todos os estados. Até 14 de abril deste ano, o país contabilizou 68,1 mil casos confirmados, com 56 óbitos relacionados à enfermidade.