Detido desde setembro de 2024, Sean Combs, conhecido como P. Diddy, enfrenta um colapso em seu império musical em meio a um dos mais significativos escândalos da indústria do entretenimento. O documentário intitulado “Diddy: Como Nasce um Bad Boy” explora os bastidores desse caso, que envolve sérias acusações de tráfico sexual, agressão e estupro. A produção está disponível na plataforma Globoplay e será exibida no GNT no dia 14 de novembro.
O documentário aborda a infância e a trajetória de sucesso de Sean Combs. Filho de um pai que foi assassinado no Harlem, seu primeiro emprego foi como estagiário em uma gravadora. Em 1991, Combs foi um dos organizadores de um jogo de basquete beneficente em Nova York, que contou com a participação de celebridades como Mike Tyson. O evento, no entanto, teve um desfecho trágico, resultando em nove mortes e 27 feridos devido à superlotação do local. Apesar desse ocorrido, a carreira de Sean não foi afetada; ele fundou a Bad Boy Entertainment e trabalhou com artistas renomados, como Usher e Mary J. Blige. Durante os anos 90, Combs se tornou um ícone da cultura pop e acumulou uma fortuna bilionária.
O documentário revela que o comportamento agressivo de Diddy era uma constante nos bastidores da música. Em um vídeo inédito, um ex-funcionário declara: “Esse cara é muito violento. Ele acreditava que, se as pessoas o temessem, o respeitariam.” No auge de sua fama, Diddy organizava festas extravagantes em sua mansão nos Hamptons, que eram frequentadas por personalidades como Beyoncé, Leonardo DiCaprio e o então presidente Donald Trump. Contudo, esses eventos escondiam um lado obscuro, permeado por drogas, orgias e tráfico sexual.
Entre as alegações feitas contra o magnata, destaca-se o testemunho da modelo e cantora Cassie Ventura, sua ex-namorada por mais de dez anos. Cassie é uma das principais testemunhas no processo judicial e alega ter sido vítima de violência física e psicológica, além de abuso sexual e controle absoluto de sua vida. Diddy está sob custódia há sete meses, sem possibilidade de fiança, e afirmou ser inocente durante as audiências judiciais. O julgamento está agendado para o dia 5 de maio, e, caso seja condenado, ele poderá enfrentar pena de prisão perpétua.
