16 abril 2025
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Jaques Wagner alerta: aprovação da anistia revela a loucura da classe política!

Jaques Wagner, líder do governo no Senado, expressou sua firme oposição a um projeto de lei que propõe anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, considerando essa proposta uma ameaça à democracia. Ele afirmou que não fará acordos sobre a anistia em nenhuma circunstância, destacando a gravidade da situação. Wagner manifestou preocupação com a possibilidade de a Câmara dos Deputados considerar as ações de 8 de janeiro dignas de anistia, apontando que isso seria um sinal de desconexão da classe política com a realidade.

O senador esclareceu que sua oposição à anistia não está relacionada a cálculos eleitorais, pois acredita que o ex-presidente Jair Bolsonaro seria um candidato frágil em um eventual confronto com Luiz Inácio Lula da Silva, que busca a reeleição. Wagner enfatizou que seu objetivo é garantir que Bolsonaro tenha direito à defesa, assim como qualquer outra pessoa, e observou que o ex-presidente possui um alto índice de rejeição que poderia beneficiar o PT nas eleições de 2026.

Em relação ao apoio de 146 deputados da base ao projeto de urgência, Wagner atribuiu essa movimentação à pressão das redes sociais. Ele observou que a mobilização digital influencia as decisões dos parlamentares e levou a uma resposta rápida, caracterizada pelo medo da repercussão pública. O senador indicou que a relação entre os deputados e as demandas das redes sociais deve ser reconhecida, e não atribuída apenas à base do governo.

Wagner comentou sobre a necessidade de refletir se o modelo de emendas parlamentares deve ser revisto, citando uma “ausência de política” nos últimos quatro anos, durante os quais a pragmática das emendas se tornou predominante. Ele ressaltou que alguns deputados consideram as emendas como um “direito adquirido”, problematizando a motivação deles ao agir em função do governo ou das emendas.

Em relação à popularidade do governo Lula, Wagner identificou a alta nos preços dos alimentos como um dos principais fatores de impopularidade, enfatizando que isso pouco tem a ver com a atuação governamental, que apresenta resultados positivos. Ele argumentou que a insatisfação popular se foca mais na crise econômica do que em pautas de caráter identitário, sugerindo que a oposição busca enfraquecer Lula antes das eleições.

Por fim, Wagner manifestou otimismo em relação à aprovação da PEC da Segurança Pública, afirmando que a população avaliará os governantes com base em sua postura diante dos problemas. Ele destacou que o tráfico de drogas se tornou um grande problema econômico e que medidas eficazes podem melhorar a percepção pública até o próximo ano.

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