domingo, fevereiro 2, 2025
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Apostas do Corinthians estão autorizadas a funcionar n…

A Secretaria de Prêmios e Apostas, vinculada ao Ministério da Fazenda e responsável pela regulamentação das apostas, concedeu permissão à Esportes da Sorte para operar no Brasil, em atendimento a uma decisão judicial. A plataforma, que é patrocinadora do Corinthians, estava entre as investigadas na Operação Integration, que resultou na prisão da advogada Deolane Bezerra e quase levou à detenção do cantor sertanejo Gusttavo Lima. No início deste ano, o caso foi arquivado.

Em comunicado à imprensa, a Esportes da Sorte afirmou que obteve a autorização após atender a todos os requisitos legais e normativos definidos pela legislação e suas portarias, culminando em uma decisão judicial que considerou ilegal a negativa inicial feita pela Secretaria de Prêmios e Apostas.

A permissão se refere à Esportes Gaming Brasil Ltda, proprietária da Esportes da Sorte e da Onabet. Como indicado no site da Secretaria, o processo judicial que resultou na autorização para operação está sob sigilo. A empresa informou que efetuou o pagamento da taxa de licença, no valor de 30 milhões de reais, em 13 de janeiro deste ano.

A Esportes da Sorte foi alvo de investigação da Polícia Civil de Pernambuco, junto com seus sócios, Darwin Henrique da Silva Filho e sua esposa, Maria Eduarda Quinto Filizola, por envolvimento em lavagem de dinheiro e organização criminosa. O inquérito incluiu também influenciadores digitais, como a advogada Deolane Bezerra, que foi detida por várias semanas, e o cantor sertanejo Gusttavo Lima, que é suspeito de ter auxiliado os proprietários da Vai de Bet a fugirem do país durante as apurações. A juíza do caso chegou a emitir um mandado de prisão contra o cantor, que foi revogado em segunda instância antes que fosse cumprido.

O inquérito foi arquivado após um intenso conflito entre a juíza responsável pelas investigações e o Ministério Público de Pernambuco. A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife, decidiu acolher o pedido da Promotoria ao argumentar que não haveria fundamento para a ação penal. Contudo, ela destacou que o caso poderia ser reaberto se novas evidências surgissem. Parte do inquérito foi encaminhada ao Ministério Público da Paraíba.

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