O programa Black STEM, promovido pelo Baobá – Fundo para Equidade Racial, está com inscrições abertas para selecionar três estudantes negros que poderão receber bolsas de estudo para cursos nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Os estudantes selecionados poderão obter até R$ 35 mil anuais para cobrir despesas como moradia, transporte, alimentação, materiais acadêmicos e mensalidades.
Além do suporte financeiro, os beneficiários das bolsas terão direito a mentorias, tanto coletivas quanto individuais, acompanhamento psicológico, atividades formativas e oportunidades de networking com lideranças negras de diversas áreas do conhecimento. As informações detalhadas podem ser encontradas no edital disponível no site do Baobá. O programa recebe apoio da B3 Social e conta com a parceria do Brasa, uma associação que representa estudantes brasileiros no exterior. A lista com os nomes dos selecionados será divulgada no dia 11 de julho, também no site do Baobá.
O Baobá é um fundo dedicado a promover a equidade racial e implementar ações contra o racismo no Brasil. Para participar do programa Black STEM, é necessário atender a alguns pré-requisitos: autodeclaração como pessoa negra, preta ou parda; ser brasileiro nato ou naturalizado; ter sido aprovado em um curso de graduação STEM em uma instituição no exterior, com início previsto para 2025, ou estar em fase avançada de um processo seletivo com resultado previsto para ser divulgado até um dia antes da última etapa do edital; ter aprovação em um programa de bolsas, integral ou parcial, de uma universidade no exterior, ou estar em fase avançada de um processo seletivo, com resultados também previstos para até um dia antes da última etapa do edital; além de preencher o formulário de inscrição corretamente, enviar um vídeo de apresentação e anexar a documentação exigida.
Na primeira edição do programa Black STEM, cinco estudantes foram contemplados: Camilla Ribeiro, de Vitória, está em Portugal estudando pilotagem; Diovanna Stelmam, de São Paulo, realiza um curso de computação na China; Melissa Simplício, do Rio de Janeiro, cursa ciência da computação nos Estados Unidos; Rilary Oliveira, de Diadema, São Paulo, está matriculada em medicina na Argentina; e Eric Ribeiro, de Caieiras, São Paulo, estuda engenharia aeroespacial e física na Universidade de Notre Dame, em Indiana, Estados Unidos.