O ex-senador Telmário Mota, condenado por importunação sexual contra sua filha, foi liberado da prisão após cumprir um ano de pena. Ele agora se encontra em regime de prisão domiciliar, decisão que foi fundamentada em questões de saúde, incluindo hipertensão e depressão com tendências suicidas. Mota, que cumpria uma pena de oito anos, teve sua saída autorizada pelo desembargador Ricardo Oliveira, que analisou um pedido de habeas corpus.
Além das acusações ligadas à importunação sexual, Telmário Mota também enfrenta investigações relacionadas ao assassinato de sua ex-esposa, Antônia Araújo de Sousa. As autoridades acreditam que ele pode ter encomendado o homicídio dela, que ocorreu apenas três dias antes de Antônia prestar depoimento em um caso de estupro envolvendo a filha do ex-senador, o que aumenta a gravidade das alegações.
As investigações indicaram que Mota estava monitorando a rotina de sua ex-esposa e de sua filha antes do ocorrido. Antônia foi assassimada com um tiro na cabeça, e o delegado João Evangelista afirmou que não há dúvidas sobre a participação de Mota no planejamento do crime. As provas coletadas até agora sugerem que ele teve um papel ativo na execução do homicídio. A situação de Telmário Mota é complicada, pois ele não apenas enfrenta uma condenação por importunação sexual, mas também a possibilidade de ser responsabilizado por um crime ainda mais grave.