20 abril 2025
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Desvendando os Agentes Anticomunistas na Universidade de Brasília

Desde o ano passado, os conflitos ideológicos na Universidade de Brasília (UnB) têm se intensificado. Essa situação se agravou após um aluno do curso de História, identificado como Wilker Leão de Sá, ter se destacado nas redes sociais ao gravar as aulas com a intenção de demonstrar que os professores tentavam influenciar os alunos a adotar uma perspectiva de esquerda.

A iniciativa do estudante resultou em uma série de protestos por parte de professores e alunos, que alegaram que Sá realizava gravações sem autorização, editava as falas de maneira a distorcê-las e incitava ódio contra membros da comunidade acadêmica. Essas queixas levaram a universidade a impor punições, como a proibição de Sá de acompanhar duas disciplinas por 60 dias, sob a justificativa de que ele estava comprometendo o andamento das aulas.

Após o término do período de punição, o aluno gravou seu retorno ao campus enquanto colegas de orientação esquerdista manifestavam-se contra sua presença nas aulas, com a participação da reitora da UnB, Rozana Naves, no ato. Sá foi expulso da manifestação ao ser hostilizado por gritos de “recua fascista”. No final de março, a universidade decidiu novamente suspender o estudante por 60 dias, impedindo-o de frequentar as instalações da instituição. Nas redes sociais, Sá tem expressado suas críticas a essa decisão, afirmando que seu objetivo é “unificar a direita”, especialmente no ambiente acadêmico em que está inserido.

A Universidade de Brasília, histórica na resistência à ditadura e associada a ideais progressistas, também enfrenta a atuação de um grupo de aproximadamente 100 estudantes ligado a um movimento conservador intitulado “Make UnB Free Again”. Este grupo foi fundado no início do ano e se inspira na frase utilizada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendendo a liberdade de expressão e o apoio ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Desde sua criação, o “Make UnB Free Again” tem realizado diversas atividades no campus. Em uma dessas ações, integrantes do movimento removeram símbolos, que consideravam alusivos ao comunismo, das paredes do campus. Além disso, também promoveram a distribuição de cartazes em apoio à anistia dos condenados pelos eventos ocorridos em 8 de janeiro.

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