A situação financeira do Corinthians é caracterizada por uma grave dívida, atualmente estimada em R$ 2,4 bilhões. Em uma declaração recente, um dos diretores executivos do clube destacou a magnitude das obrigações financeiras que a equipe enfrenta, resultantes de anos de acúmulo de débitos, o que afeta diretamente os investimentos em sua estrutura esportiva.
Segundo o diretor, a dívida do Corinthians é considerada um dos principais obstáculos enfrentados pela administração. Ele observou que a atual situação financeira impede um cenário de estabilidade, com os credores exigindo o cumprimento de suas obrigações, o que afeta o desempenho esportivo do clube. O modelo de Regime Centralizado de Execuções (RCE) foi apresentado como uma solução para reorganizar os pagamentos, permitindo um controle mais eficiente das dívidas. Contudo, o impacto negativo ainda é sentido no cotidiano da equipe.
Essa proposta, que foi submetida à Justiça de São Paulo, inclui a regularização de débitos diretamente relacionados a empresários, fornecedores e jogadores, excluindo dívidas tributárias e o financiamento da Neo Química Arena. O diretor executivo enfatizou que a direção do clube está articulando estratégias para manter os jogadores motivados e conscientes de suas importâncias no cenário econômico do Corinthians.
Além disso, foi ressaltado que, mesmo enfrentando dificuldades financeiras, o clube deve continuar suas atividades, dado que o futebol é uma de suas principais fontes de receita. O dirigente mencionou que o presidente está apoiando essas iniciativas, destacando a necessidade de os atletas colaborarem com a instituição. O papel dos jogadores é considerado fundamental para a melhoria da posição do Corinthians em competições, o que, por sua vez, poderá colaborar para a recuperação financeira do clube e possibilitar novas oportunidades de geração de receita.
