Uma ordem executiva do governo anterior pretende realizar a mais significativa reestruturação do Departamento de Estado desde sua criação, em 1789. Essa iniciativa resulta na drástica diminuição das operações diplomáticas na África, além de reduzir agências vinculadas a temas como mudanças climáticas, igualdade de gênero, manutenção da democracia, imigração e direitos humanos.
Um rascunho de 16 páginas relacionado a essa reestruturação foi inicialmente acessado por um veículo de comunicação dos EUA e corroborado por outra agência. Informações indicam que o documento está em circulação entre diplomatas estadunidenses.
Se assinada nos próximos dias e implementada a partir de outubro, essa medida reorganizaria o Departamento de Estado em quatro novas agências: Indo-Pacífico, América Latina, Oriente Médio e Eurásia. Além disso, resultaria na extinção do Escritório das Organizações Internacionais, responsável por manter a comunicação com as Nações Unidas, e na redução das operações diplomáticas no Canadá.
A administração atual descredita as informações, alegando que elas têm origem em um documento falso. O secretário de Estado declarou que se trata de informações enganosas e que um dos principais jornais dos EUA teria sido vítima de uma tentativa de desinformação.
