21 abril 2025
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Descubra os 10 Principais Acontecimentos dos Primeiros 100 Dias do Segundo Mandato de Trump

Em 2 de abril, o presidente Donald Trump anunciou uma nova rodada de tarifas que afetam vários países, tanto aliados quanto rivais. Desde seu retorno ao cargo, ele alterou significativamente a política externa dos Estados Unidos e impactou os mercados financeiros, utilizando o Salão Oval como palco para uma série de eventos importantes.

No primeiro dia após sua reinstalação, em 20 de janeiro de 2025, Trump assinou um total de 26 decretos, estabelecendo a direção de seu novo mandato. Entre suas primeiras ações, destacam-se a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde e o perdão a indivíduos envolvidos na invasão do Capitólio, ocorrida quatro anos antes.

Em uma reunião em 4 de fevereiro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Trump sugeriu que a Faixa de Gaza, que enfrenta sérias dificuldades após conflitos, poderia se tornar uma “Riviera do Oriente Médio”. Em um prazo de três semanas, ele divulgou um vídeo gerado por inteligência artificial que retratava uma Gaza transformada em um resort, em uma tentativa de apresentar sua visão.

No dia 12 de fevereiro, em uma coletiva de imprensa no Salão Oval, Trump foi acompanhado pelo bilionário Elon Musk e seu filho. Musk, que está à frente dos esforços de redução de custos em uma nova agência governamental, respondeu a críticas sobre a falta de transparência, enquanto seu filho, com nome pouco convencional, parecia inquieto durante o evento.

Ainda em 12 de fevereiro, Trump restabeleceu o contato com Vladimir Putin, encerrando anos de isolamento diplomático. Uma conversa de 1h30 com o líder russo foi seguida por outro telefonema em 28 de fevereiro, além de reuniões entre EUA e Rússia que contornaram o tradicional espaço de diálogo. Até o momento, o reatamento das relações resultou em duas trocas de prisioneiros entre os países.

Em 14 de fevereiro, durante a Conferência de Segurança de Munique, o vice-presidente JD Vance fez uma pausa significante nos laços transatlânticos, criticando líderes europeus por limitações à liberdade de expressão e enfatizando a importância de aumentar os investimentos em defesa.

Em um encontro conturbado na Casa Branca em 28 de fevereiro, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky foi alvo de críticas de Trump e Vance, que expressaram insatisfação com a gratidão da Ucrânia em relação ao apoio americano em sua guerra com a Rússia. O líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, se manifestou nas redes sociais, alegando que a postura de Trump e Vance estava apoiando os interesses de Putin.

Em 7 de março, a administração Trump acusou várias universidades americanas de acobertar o antissemitismo durante protestos contra a guerra de Israel em Gaza. A Universidade de Columbia sofreu cortes de US$ 400 milhões em subsídios federais, enquanto a Universidade de Harvard enfrentou a suspensão de US$ 2,2 bilhões em financiamento federal, devido à sua resistência à supervisão governamental.

No dia 15 de março, o governo Trump utilizou uma antiga legislação de guerra para justificar a deportação de mais de 200 supostos membros de gangues para El Salvador, uma medida que encontrou resistência legal e chegou à Suprema Corte, enquanto um juiz federal questionou a legalidade das ações do governo.

Em 26 de março, Trump reforçou a discussão de que os EUA precisariam da Groenlândia, insinuando a possibilidade de uso da força para garantir o controle sobre a ilha, que é um território autônomo dinamarquês. Líderes dinamarqueses reagiram prontamente, resultando em mudanças nas agenda da visita do vice-presidente Vance à região.

Entre 2 e 9 de abril, Trump deu início a uma nova guerra tarifária, propondo tarifas contra uma ampla gama de nações. No dia 9 de abril, apesar de um plano inicial para implementar essas tarifas, foi anunciada uma pausa de 90 dias, com exceção das tarifas direcionadas à China, que foram elevadas para até 145%, podendo chegar a 245% para determinados produtos, como carros elétricos. Esta decisão teve um efeito turbulento nos mercados globais, elevando o preço do ouro e afetando o valor do dólar.

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