O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou uma mensagem nas redes sociais em homenagem ao Papa Francisco, que faleceu nesta segunda-feira, 21, em decorrência de um acidente vascular cerebral. De acordo com informações, Francisco foi um líder que se destacou por sua representação dos excluídos, dos mais pobres, dos injustiçados, dos imigrantes, daqueles que não têm voz, das vítimas da fome e do abandono. Em virtude do falecimento do pontífice, o presidente declarou um luto oficial de sete dias e anunciou que viajará ao Vaticano, acompanhado da primeira-dama, Rosangela da Silva, para participar do funeral.
A morte do papa foi descrita como um momento de grande tristeza, especialmente para aqueles que priorizam a mensagem do amor acima de quaisquer diferenças religiosas. Francisco era visto como um papa acolhedor, cuja ausência gera um sentimento de orfandade em relação ao seu carinho, que era isento de preconceitos e julgamentos, especialmente em um mundo marcado pela discriminação e intolerância. O presidente Lula comentou sobre o bom humor do pontífice e mencionou sua paixão por futebol, algo que, segundo ele, o tornava ainda mais próximo do Brasil, destacando humoristicamente que Francisco era “o mais brasileiro dos argentinos”.
Lula também fez alusão à última mensagem do papa, que foi transmitida durante a benção Urbi et Orbi, lida por um auxiliar no domingo de Páscoa. Na mensagem, o papa promoveu esperança e unidade e fez um apelo pelo desarmamento. O presidente ressaltou que, na despedida, Francisco reafirmou a crença na bondade humana e expressou uma visão otimista para o futuro da humanidade, afirmando que o amor triunfou sobre o ódio, a verdade superou a mentira e o perdão venceu a vingança. Essa visão é vista como uma inspiração para a construção de um mundo melhor.
O presidente também recordou uma de suas reuniões com Francisco, na qual discutiram a necessidade de formar uma aliança global contra a fome e a pobreza, proposta lançada pelo Brasil durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro. Lula enfatizou que o papa frequentemente abordou questões relativas à crise climática e à ameaça de destruição do planeta.