O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, informou na manhã desta sexta-feira (23), no horário local, que as unidades de defesa aérea conseguiram interceptar três ataques distintos de drones ucranianos que estavam se aproximando da capital da Rússia. Através do aplicativo de mensagens Telegram, Sobyanin declarou que as forças de defesa aérea localizadas a sudeste da cidade, nos distritos de Kolomna e Ramenskoye, conseguiram repelir um grupo de drones considerados “inimigos”, embora não tenha detalhado quantos drones estavam envolvidos na ação. Ele também mencionou que não houve danos ou feridos nos locais onde os destroços caíram, acrescentando que equipes de emergência especializadas foram enviadas para essas áreas.
O prefeito também destacou que dois drones que se dirigiam a Moscou foram abatidos por unidades de defesa aérea no distrito de Podolsk, situado ao sul da capital. Em seguida, ele confirmou que um único drone foi derrubado no distrito de Troitsky, na região sudoeste da cidade. Sobyanin reiterou que equipes de emergência foram mobilizadas para atender a todos os incidentes.
Relatos da imprensa russa citam a Rosaviatsiya, a agência federal de aviação, informando que os aeroportos de Moscou, Vnukovo e Domodedovo, suspenderam suas operações de voos. Anteriormente, o Ministério da Defesa da Rússia havia comunicado a destruição de 49 drones ucranianos em um intervalo de três horas na noite da quinta-feira (23), a maior parte dos quais na região de Kursk, próxima à fronteira com a Ucrânia. Em uma mensagem no Telegram, o ministério detalhou que 37 drones foram eliminados apenas na região de Kursk, onde as forças ucranianas controlam áreas após uma grande incursão ocorrida em agosto passado. O ministério afirmou que os drones foram abatidos entre 19h e 22h, horário de Moscou. Canais não oficiais do Telegram divulgaram imagens de explosões e relataram a presença de um “grande número” de drones na região de Kursk. Além disso, o ministério confirmou a destruição de drones em regiões fronteiriças, como Bryansk e Belgorod, além da península da Crimeia, que foi anexada pela Rússia.
