O secretário do Conselho de Segurança da Rússia e ex-ministro da Defesa, Sergei Shoigu, alertou que a probabilidade de um confronto militar entre potências nucleares está aumentando, de acordo com a agência de notícias estatal TASS nesta sexta-feira. Shoigu afirmou que a crescente rivalidade geopolítica entre grandes nações no cenário global intensifica o risco de tal conflito. Além disso, ele acusou a aliança militar da OTAN de expandir suas atividades nas proximidades da Rússia e Belarus, realizando exercícios de cenários ofensivos e defensivos na região.
A defesa aérea conseguiu repelir ataques de drones ucranianos direcionados a Moscou, conforme informou o prefeito da cidade. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou sua disposição para discutir um acordo que ponha fim ao conflito, enquanto Donald Trump mencionou seu desejo de se encontrar com Putin em breve para tratar da situação na Ucrânia.
A invasão da Rússia à Ucrânia em fevereiro de 2022 ocorreu por três frentes: a fronteira russa, a Crimeia e Belarus, um forte aliado do Kremlin. As forças leais ao presidente Vladimir Putin obtiveram importantes conquistas logo nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, que também foi alvo de ataques. A ação militar russa recebeu condenação internacional e resultou em sanções econômicas impostas pelo Ocidente.
Em outubro de 2024, após um elevado número de mortes, a guerra na Ucrânia atingiu um ponto considerado o mais crítico até então por analistas. As tensões aumentaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, deu ordem para o lançamento de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. Embora o projétil tenha carregado ogivas convencionais, ele possui a capacidade de transportar material nuclear. Este lançamento ocorreu após a Ucrânia conduzir uma ofensiva em território russo, utilizando armamentos fornecidos por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.
Relatórios da inteligência ocidental indicam que a Rússia está contando com o envio de tropas da Coreia do Norte para atuar no conflito ucraniano. Tanto Moscou quanto Pyongyang não confirmaram, nem desmentiram essa informação. O presidente Vladimir Putin, que trocou seu ministro da Defesa em maio, afirmou que as forças russas estão operando de maneira muito mais eficaz e que o país alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora não tenha fornecido mais detalhes sobre esses objetivos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acredita que os principais objetivos de Putin incluem a ocupação total da região de Donbass, que abrange Donetsk e Luhansk, além da expulsão das tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais possuem controle parcial desde agosto.