O Corinthians confirmou a contratação do técnico Dorival Júnior na última sexta-feira (25), depois de um período extenso de negociações. Sem um treinador há oito dias, o clube paulista inicialmente buscou o ex-comandante da Seleção Brasileira, desistiu da ideia em determinado momento, mas logo reavalou a situação e decidiu prosseguir com a negociação. A concretização do contrato foi muito festejada pela diretoria do Corinthians.
Logo após a demissão de Ramon Díaz, o clube fez um contato informal com Dorival Júnior e sua equipe. O intuito era sondar a possibilidade de uma negociação, enquanto finalizava os procedimentos relacionados à saída do técnico argentino. Naquele instante, Dorival era a principal escolha do Corinthians, especialmente pelo apoio de Augusto Melo. No entanto, as circunstâncias mudaram rapidamente.
Em virtude de uma busca adicional, a diretoria do Corinthians se afastou de Dorival, direcionando suas atenções para outro ex-treinador da Seleção Brasileira: Tite. Adenor Bachi estava prestes a fechar contrato com o Corinthians, mas um episódio de crise de ansiedade o levou a recuar no momento decisivo, gerando decepção entre os diretores da equipe. Com isso, o foco voltou-se para Dorival Júnior.
Após o revés nas negociações com Tite, o diretor-executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado, se deslocou para Florianópolis com o objetivo de concluir um acordo com Dorival Júnior. Embora as conversas tenham gerado expectativas positivas, o acordo não foi finalizado antes da vitória do Corinthians sobre o Racing, do Uruguai, na Copa Sul-Americana. Apesar do progresso, surgiram impasses a respeito dos salários da comissão técnica, que inclui dois auxiliares e um preparador físico. Após resolver as questões salariais, o Corinthians recebeu a confirmação positiva de Dorival e sua equipe, e aguarda a realização do anúncio oficial do novo treinador.