O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do PSDB, manifestou sua intenção de se candidatar à presidência em 2026, com o objetivo de mobilizar apoio em torno de seu projeto político. Em entrevista ao programa Canal Livre, destacou sua crença de que o Brasil está pronto para eleger um representante da comunidade LGBT+ para o cargo de presidente. Leite mencionou que sua candidatura dependerá de um consenso entre os interesses do grupo, enfatizando que suas aspirações pessoais não devem se sobrepor a um projeto que beneficie o país. Comprometeu-se a liderar uma iniciativa voltada para enfrentar a polarização política atual.
Leite declarou: “Posso afirmar que quero muito ajudar meu país a enfrentar a polarização e, sim, me disponho a liderar um projeto — ou seja, ser, sim, candidato. Mas uma candidatura presidencial não é uma vontade individual ou feita por aspiração pessoal.” Ao comentar a possibilidade de ser o candidato da comunidade LGBT+, o governador afirmou não ver obstáculos, fazendo referência à sua reeleição em um estado com uma base conservadora como um indicativo de aceitação. Essa experiência, segundo ele, comprova que é possível avançar com uma candidatura inclusiva.
Em relação à polêmica sobre a anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, Leite se posicionou contrariamente à proposta, embora tenha criticado as penas impostas pelo Supremo Tribunal Federal. Ele considerou certas sentenças, como a da cabeleireira Debora Rodrigues, condenada a 14 anos de prisão, como desproporcionais. O governador defendeu que a pena proposta por um dos ministros do STF seria mais adequada, estabelecendo um período de detenção de um ano e meio.
